Em relação ao artigo publicado neste blog com o título Rodas dentadas a 16 de Julho de 2008, proponho a seguinte resposta:
Trata-se de uma experiência muito interessante que pode ser facilmente concretizada com duas moedas.
Ao fazer percorrer em toda a volta de uma moeda uma outra de igual perímetro verifica-se que ao fim de dar uma volta completa, esta segunda moeda, dá duas voltas em torno de si própria. É compreensível, na medida em que o comprimento do seu perímetro corresponde a uma volta, e o comprimento do perímetro da outra moeda corresponde a outra volta.
Yakov Perelman explica que, quando um objecto roda descrevendo uma circunferência, ele dá sempre mais uma volta que aquelas que poderemos contar directamente. É por isso que se estivéssemos fora do nosso sistema solar a contar o número de voltas que o globo terrestre dá em torno de si próprio, ao longo de um ano, iríamos contar 366 voltas e ¼ ao contrário das 365 voltas e ¼ que seriam esperadas.
É interessante reflectir então sobre o movimento da Lua em torno da terra. É sabido que a lua mostra sempre a mesma face à terra. Este fenómeno deve-se ao facto de ter movimento de rotação ou, pelo contrário, de não rodar em torno de si própria?
Para ajudar a reflexão deixo aqui um caminho para um artigo de Luiz Vaz do Carmo.
1 comentário:
Creio que a proposição exposta ao link: http://cidadaodomundo.weblog.com.pt/arquivo/O_movimento_da_Lua.htm, não seja a correta.
A rotação síncrona do satélite se deve ao fato de que os períodos de rotação e translação serem iguais (A Lua está numa órbita
ressonante na razão 1:1,
isto é, ela dá uma volta
sobre si mesma no
mesmo tempo que dá
uma volta ao redor da
Terra).
No seguinte link é possível observar a situação mais claramente: http://www.astro.iag.usp.br/~picazzio/aga210/apresentacao/mares.pdf
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